Foram bem intensos, até aqui, os três meses de trabalho de Rogério Ceni no Flamengo. Ele começou mal, com eliminação na Libertadores e Copa do Brasil, e acumulou tropeços no Brasileiro que o deixaram na corda bamba.
Mas, nas últimas rodadas do Brasileiro, a equipe ganhou consistência e passou a frear o apelo da torcida pela saída dele. O Flamengo tem tido em fevereiro boas atuações, com jogadas rápidas, deslocamentos, variações, criando assim várias chances de gol.
Agora, faltando dois dias para o término do campeonato e com o Flamengo na liderança, dependendo só de si para ser campeão, difícil imaginar alguma movimentação extra na Gávea para a troca do treinador.
Isso chegou a ser discutido entre seus dirigentes e Ceni correu sério risco de ficar pelo caminho. Nos bastidores do clube alguns nomes chegaram a ser levantados, como o de Luiz Felipe Scolari, para ocupar o lugar de Ceni, caso ele fosse demitido.
Mas, com os últimos resultados e a ajuda dos rivais, muito inconstantes na temporada, o ex-goleiro do São Paulo e da Seleção brasileira parece ter se firmado, o que possivelmente será comprovado na quinta-feira (25), quando o Fla enfrentará o São Paulo no Morumbi precisando de uma vitória simples para comemorar o bicampeonato.