A temporada de premiações do cinema já começou e nesta terça-feira (24) foi anunciada a lista de indicados ao Oscar 2023. Marcada para o dia 12 de março, a cerimônia promete reunir grandes nomes do cinema, mas teve ausências sentidas com a divulgação dos concorrentes.
Viola Davis, por exemplo, era um dos nomes mais aguardados com o filme “Mulher Rei”, mas ficou de fora da lista. Vencedora do Oscar 2019 com Melhor Canção, Lady Gaga volta à disputa com a trilha sonora de “Top Gun”. Abaixo, reunimos os principais destaques.
‘TUDO EM TODO LUGAR’ BATE RECORDE
O filme “Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo”, protagonizado por Michelle Yeoh, ganha com status de recordista. Misturando drama e comédia, o longa recebeu 11 indicações.
No “ranking” dos recordistas também estão “Nada de novo no front” e “Os Banshees of Inisherin”, ambos com nove indicações cada. “Os Fabelmans”, de Steven Spielberg, concorre em sete categorias.
VIOLA DAVIS FORA DE LISTA IRRITA WEB
A ausência de Viola Davis foi outro destaque entre os indicados: a norte-americana produziu e protagonizou o filme “A Mulher Rei” e ele não aparece na lista, seja na categoria Melhor Atriz, seja na de Melhor Filme.
Na obra, Nanisca (Viola Davis) é comandante do Reino de Daomé, um dos mais poderosos entre os séculos XVII e XIX do continente africano. Nas redes, não faltaram críticas a essa ausência.
RIHANNA E LADY GAGA VÃO AO OSCAR 2023
A categoria de “Melhor Cancão Original”, por sua vez, traz duas divas pop que prometem entregar looks de tirar o fôlego. Esnobada na edição de 2022, Lady Gaga pode levar seu segundo Oscar com “Hold My Hand”, de “Top Gun: Maverick” e Rihanna fez sua estreia como indicada graças à música “Lift Me Up”, de “Pantera Negra: Wakanda Para Sempre”.
MELHOR DIREÇÃO NÃO TRAZ MULHERES APÓS 2 VITÓRIAS FEMININAS CONSECUTIVAS
Outro ponto que movimentou as redes sociais foi a ausência de diretoras na categoria Melhor Direção. Desde 2019, essa é a primeira vez que apenas homens disputam e, nas últimas duas edições, a vitória coube a duas mulheres: Chloé Zhao em 2021, por “Nomadland”, e Jane Campion em 2022, por “Ataque dos Cães”.
Anteriormente, apenas Kathryn Bigelow, de “Guerra ao Terror” (2008) tinha levado. Tal decisão também não livrou a Academia de críticas.