A história do showman Phineas Taylor Barnum, que em 1980 ganhou os palcos da Broadway com o musical ‘Barnum’, recebendo 10 indicações ao Tony Awards, e percorreu o mundo passando também pelo West End e Europa, chega ao Brasil em outubro, no palco do Teatro Opus, em São Paulo, reforçando a programação de espetáculos na cidade, que já terá aberto as cortinas para ‘Cinderella’, ‘Dona Summer’ e ‘Charlie e a Fantástica Fábrica de Chocolates’. A produção, que teve seu elenco revelado pelo Estadão, é assinada pela Barho Produções, que faz sua estreia no mercado de musicais.
Intitulado no Brasil como “Barnum – O Rei do Show”, o espetáculo sobre P. T Barnum tem o ator Murilo Rosa no papel-título, a personagem Charity, esposa do empresário, interpretada pela atriz veterana Kiara Sasso – que retorna aos palcos após um período à frente de suas próprias produções na empresa O Alto Mar -, a cantora Jenny Lind vivida pela atriz Giulia Nadruz, e a personagem Joice Heth vivida pela cantora recifense Diva Menner – que faz sua estreia nos grandes musicais, mas, em 2020, pôde ser vista e ouvida no The Voice Brasil, como integrante do time Iza, onde chegou até a semifinal da competição deixando sua marca também como a primeira mulher transgênero do reality musical.
O musical, com direção de Gustavo Barchilon, responsável também pela adaptação, e direção musical de Thiago Gimenes, conta ainda com Matheus Paiva como Tom Polegar, Thiago Machado como Bailey, Marcos Lanza como Amos Scudder e Morissey, e uma trupe de muitos talentos formada por Bel Lima, Renata Ricci, Ana Araújo, Bruno Ospedal, Fernanda Muniz, Gabriela Germano, Giu Mallen, João Siqueira, Leonardo Freitas, Luan Pretko, Lucas Candido, Sara Milca, Tiago Barbosa, Vicente Delgado, Vinicius Silveira e Jefferson Souza (swing).
Juntos eles contarão a história baseada em fatos reais que, em 2017, inspirou uma versão um pouco diferente para os cinemas, estrelada por Hugh Jackman no papel do homem que ficou muito conhecido por seus investimentos no ramo do entretenimento, mas especialmente por um museu itinerante, que misturava circo, zoológico e personagens freaks (anormais). A trama, embora ambientada no século XIX, se mantém atual ao despertar reflexões sobre humanidade, igualdade e inclusão, e dialogar com a diversidade com naturalidade.
Com versões de Claudio Botelho e tradução de Claudia Costa, a ficha técnica se completa com Alonso Barros na coreografia, Fábio Namatame no figurino, Rogério Falcão na cenografia, Maneco Quinderé na Iluminação, Tocko Michelazzo no design de som, Cecília Simões na assistência de coreografia, Alessandra Abrantes na coordenação do trabalho circense, Thiago Hofman na direção de produção, e Vanessa Costa na direção residente.