Oscar Schmidt é homenageado pelos 35 anos do ouro do Pan-Americano de 1987

Em 23 de agosto de 1987, a Seleção Brasileira de basquete, liderada por Oscar Schmidt, venceu os Estados Unidos por 120 a 115 no Market Square Arena, em Indianápolis, e conquistou a medalha de ouro dos Jogos Pan-Americanos. Nesta terça-feira, foi lançada uma série inédita e exclusiva de medalhas celebrando o triunfo.
A conquista não foi apenas a primeira derrota da equipe americana em casa. O resultado marcou uma geração e fez as regras da FIBA mudarem, passando a permitir que os atletas da NBA disputassem as competições internacionais. Produzidas pela Casa da Moeda do Brasil, as medalhas de ouro possuem 22mm, enquanto as peças de prata e bronze possuem diâmetro de 40mm. Todas possuem fundo espelhado, com tiragens limitadas e numeradas.
“Essa é uma homenagem muito especial. Aquele ouro no Pan de 87 marcou muito a minha geração, mudou o rumo do basquete e ver esse feito lembrado agora, 35 anos depois, dessa maneira, com essas medalhas comemorativas, é motivo de muito orgulho. Mais do que uma homenagem, isso é um reconhecimento ao amor com que sempre defendemos o nosso país, a cada gota de suor que deixamos em quadra pelo Brasil”, afirmou Oscar.
Maior nome do basquete brasileiro de todos os tempos, Oscar nasceu em Natal, mas conheceu o esporte no Clube Unidade Vizinhança, em Brasília. Em mais de 25 anos como profissional, foram inúmeros títulos representando o Brasil e vestindo as camisas de clubes brasileiros, espanhóis e italianos.
O camisa 14 se despediu da Seleção Brasileira nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996, e das quadras pelo Flamengo, em 2003. Recordista mundial de pontos, com 49.737 anotados, o Mão Santa disputou cinco edições de Olimpíadas e integra o Hall da Fama da FIBA e da NBA, nomeado para ambos em 2013.