O cantor Matuê abriu o dia de shows no Palco Sunset do Rock In Rio 2022 neste domingo, 4, por volta das 15h. Ele foi acompanhado pelo baixista Heitor Gomes e o baterista Pinguim, ex-integrantes do grupo Charlie Brown Jr. em formação dos anos 2000.
Na abertura do show, houve uma homenagem a Chorão, morto em 2013 mostrando imagens do vocalista e um breve discurso seu. Foi o segundo grande show nesta edição do Rock In Rio que contou com uma homenagem ao músico, que nunca chegou a se apresentar no festival com a banda. Na apresentação de Xamã, no sábado, 3, ele também foi enaltecido.
Com uma voz repleta de efeitos e o som comandado por um DJ, Matuê cantou seus sucessos do trap com diversas referências sexuais e a drogas. Começou com Máquina do Tempo e, entre outras, também cantou Cogulândia, Banco, Antes, Gorilla Roxo, Domingão Queimando Gasolina, Mantém, Kenny G.
Matuê fez poucas interações com a plateia durante boa parte do show. Uma das primeiras foi em Vampiro, quando lançou uma mensagem motivacional: “Queria dizer que cada um de vocês tem a luz dentro de vocês. Somos luz!”.
Por volta de 40 minutos de apresentação, voltou a citar Chorão. “Esse show, galera, é para reunir tudo que eu amo, ser quem eu sou, no skate, na música, é uma grande homenagem pro cara que é um anjo na minha vida. Não tá aqui mais, mas eu queria puxar essa pra ele, tá ligado?”, disse, antes de puxar os primeiros versos de Céu Azul (“Tão natural quanto a luz do dia…”).
Em determinado momento, comentou, antes de erguer seu skate à plateia, que vibrou: “Aproveitar os meus 15 minutos de fama pra falar um bagulho: não é sobre Lado A, Lado B, é pra respeitar a humanidade. E pra respeitar a humanidade eu tenho a dizer isso aqui”. Na última música do show, 777-666, Matuê pediu que se abrisse um mosh pit: “quero ver o bate-cabeça começando agora”.