O roteirista de Doutor Estranho no Multiverso da Loucura, Michael Waldron, disse que a pandemia de coronavírus deu ao diretor Sam Raimi a chance de levar a sequência do Marvel Studios para uma “direção um pouco mais assustadora”.
Raimi assumiu a cadeira de diretor após a saída de Scott Derrickson no início de 2020 após divergências criativas. Derrickson havia dirigido Doutor Estranho.
Enquanto Waldon, que também é roteirista da série Loki do Disney+, foi chamado para reescrever o roteiro de Jade Barlett para Doutor Estranho 2.
Em uma entrevista para Friends From Work, Waldron explicou como fechamentos de indústria causados pelo coronavírus deram tempo para um toque mais pessoal em Doutor Estranho 2:
“[Entrar no mundo do terror é] obviamente algo que Scott Derrickson, o diretor do primeiro filme, faz tão bem… obviamente essa influência, você sente no primeiro. Mesmo que não seja um filme de terror, existe esse tipo de fantasma em todo ele. É parte do que faz aquele filme funcionar tão bem“.
Quando Waldron e Raimi embarcaram em Multiverso da Loucura, “o trabalho [que Derrickson] fez no primeiro, o trabalho que ele e a escritora anterior no segundo, Jade Bartlett, eles trabalharam no segundo, e é como se você simplesmente se aprofunda-se mais“.
“Nesse caso, o COVID apenas deu a mim e a Sam mais tempo para fazermos nossas coisas. É legal, estou feliz que houve a chance de talvez de ir em uma direção um pouco mais assustadora. Só porque Sam faz isso tão bem”.
Anunciado por Derrickson e Kevin Feige na San Diego Comic-Con em 2019, Derrickson chamou Multiverso da Loucura de o “primeiro filme assustador [do Universo Cinematográfico da Marvel]” e disse que a sequência iria “entrar no território que me atraiu para os quadrinhos Doutor Estranho em primeiro lugar, que é como eles mergulharam no gótico, no horror e no horrível”
Feige mais tarde esclareceu que o novo filme teria “sequências assustadoras”, mas não era um “filme de terror”.