Com pandemia, 20,3 mil lojas e mais de 12 mil bares e restaurantes fecham na capital paulista, delivery se consolida

Cerca de 12 mil bares, restaurantes e lanchonetes fecharam suas portas de vez em um ano de pandemia (de março/20 a março/21) na cidade de São Paulo. A principal causa apontada são as restrições de funcionamento impostas pela pandemia de coronavírus. Os dados são da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP).
O delivery, por outro lado, se consolidou na capital e manteve boa parte dos estabelecimentos funcionando mesmo que de portas fechadas. Entre março e dezembro de 2020, o número de novos restaurantes cadastrados no iFood, por exemplo, cresceu 78% no estado.
Que há mais lojas fechando do que abrindo, ninguém mais tem dúvida. Basta andar pelas ruas e shoppings de todo o país para ver a quantidade de placas de “aluga-se” e tapumes.
No Estado de São Paulo, a pandemia do novo coronavírus foi o principal motivo do fechamento de 20,3 mil lojas em 2020, de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC).
Este é o saldo entre lojas abertas e fechadas, com base em informações de comerciantes ao Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.
No Brasil, 75,2 mil lojas fecharam as portas no ano passado. O setor que mais sofreu foi o de vestuário, calçados e acessórios (22,29 mil).
O segundo lugar ficou com o setor de hipermercados e supermercados (14,38 mil), seguido por utilidades domésticas (13,3 mi).
O setor de supermercados, que foi um dos mais favorecidos em 2020, está entre os que mais fecharam estabelecimentos, diz Bentes, porque é o que possui mais pontos de venda.
De cada dez lojas abertas no ano passado no setor de vestuário, uma fechou. No caso de supermercados, de cada 100 abertas, cinco fecharam.
Vale lembrar que esses números são aqueles que foram informados ao Caged.