Glória Pires e Matheus Nachtergaele estão na competição de Gramado

Mesmo com o governo Bolsonaro desmontando todas as políticas de fomento ao audiovisual, o cinema brasileiro sobrevive firme e forte. A prova é o Festival de Gramado, um dos mais tradicionais do Brasil, que faz este ano sua segunda edição virtual por conta da pandemia. De 13 a 21 de agosto, longas e curtas brasileiros e de toda a América Latina serão exibidos pelo Canal Brasil, na TV paga ou pelo streaming da Globoplay.
Entre os sete longas da competição pelo Kikito de melhor filme, algumas surpresas como o primeiro filme policial estrelado por Glória Pires – “A Suspeita” (RJ), de Pedro Peregrino. Matheus Nachtergaele é o protagonista de “Carro Rei” (PE), de Renata Pinheiro, no qual vive um homem capaz de conversar com um carro. Chico Diaz, Bianca Byington e Silvia Buarque estão em “Homem Onça” (RJ), de Vinicius Reis, sobre um funcionário de uma companhia de gás em dois momentos diferentes de sua vida, com mulheres diferentes. Sérgio Marone e Paulo Miklos integram o elenco de “Jesus Kid”, de Aly Muritiba, história de um escritor que recebe o convite para adaptar seu personagem de maior sucesso para o cinema. O filme é adaptado de uma obra do escritor Lourenço Mutarelli.
No dia 21 de agosto, o festival encerra com mais um filme inédito, “Fourth Grade”, de Marcelo Galvão. O filme é um remake em inglês de “Quarta B” (2005), do próprio Galvão, e tem no elenco William Baldwin (“Invasão de Privacidade”) e Mena Suvari (de “American Pie” e “Beleza Americana”).
Confira abaixo os longas nacionais e latinos que competirão em Gramado:
LONGAS BRASILEIROS
A Primeira Morte de Joana (RS), de Cristiane Oliveira
A Suspeita (RJ), de Pedro Peregrino
Álbum em Família (RJ), de Daniel Belmonte
Carro Rei (PE), Renata Pinheiro
Homem Onça (RJ), de Vinícius Reis
Jesus Kid (PR), de Aly Muritiba
O Novelo (SP), de Claudia Pinheiro
LONGAS ESTRANGEIROS
Gran Avenida (Chile), de Moises Sepulveda
La teoría de los vidrios rotos (Uruguai, Brasil e Argentina), de Diego Fernández Pujol
Planta permanente (Argentina e Uruguai), de Ezequiel Radusky
Pseudo (Bolívia), de Gory Patiño e Luis Reneo