As modelos com deficiência ou aparência alternativa que quebram barreiras

Maria, Tonya e Yulia são modelos da agência russa Alium, que dá espaço para profissionais com deficiência ou aparência diferente do padrão tradicional.
“Nós damos às pessoas a oportunidade de ver modelos que são diferentes. Pessoas que elas normalmente não veriam”, diz Nataliya, uma das fundadoras da Alium.
“E modelos com deficiência ganham confiança e percebem como são únicas e legais.”
Tonya tem a síndorme Sturge-Weber, que afeta a face. “Eu me lembro claramente de sair para uma caminhada com a minha avó e de ver as outras crianças me olhando e perguntando, ‘o que tem de errado com você, o que aconteceu’”, relata a modelo, que tem uma mancha cobrindo um dos lados do rosto.
á Maria tem Síndrome de Down. “Eu venho tentado ser modelo desde 2016. Via várias opções de trabalho, mas nunca era chamada. Até que uma mulher de um canal de televisão me convidou para uma sessão de fotos e foi lá que conheci Yulia. E Graças a Yulia eu conheci a Alium”, conta.
Yulia, que apresentou Maria à agência Alium, também é modelo e não tem um braço. “Toda vez que eu tenho uma sessão de fotos, eu me sinto ansiosa. Mas eu luto contra isso e simplesmente tento mostrar quem eu realmente sou.”